"Ou mudam de rota ou abandonam o crime", disse o chefe de Estado brasileiro, numa mensagem publicada nas suas redes sociais, na qu...
"Ou mudam de rota ou abandonam o crime", disse o chefe de Estado brasileiro, numa mensagem publicada nas suas redes sociais, na qual fez referência aos traficantes que enviam cocaína dos países andinos e usam o Brasil como ponto de distribuição global da droga.
A apreensão aconteceu numa operação inédita realizada por autoridades do Brasil e com órgãos de combate ao tráfico internacional de drogas como o Centro de Análise e Operações Marítimo-Narcóticas (MAOC-N), organização internacional com sede em Lisboa, a Administração de Fiscalização de Drogas (DEA) ligada ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos da América e a Agência Nacional de Crimes do Reino Unido.
Na mesma mensagem, Bolsonaro parabenizou a Polícia Federal, responsável pela operação em conjunto com a Marinha do Brasil, comentando uma imagem que se refere às 2,2 toneladas de drogas como a maior apreensão de drogas realizada neste ano.
Apesar de o veleiro ter sido intercetado na segunda-feira por um navio de guerra e os seus cinco ocupantes terem sido imediatamente presos, o volume da carga apreendida só foi divulgado na terça-feira, após o navio ser escoltado até ao porto do Recife e a cocaína ser pesada.
A maior apreensão de cocaína do ano passado no Brasil foi feita em dezembro no porto de Santos, quando autoridades de segurança encontraram 2,9 toneladas de cocaína nos porões de um navio que transportaria uma carga de alumínio para a Holanda.
Ainda em dezembro, agentes da Polícia Federal apreenderam 2,5 toneladas de cocaína em Duque de Caxias, município da região metropolitana do Rio de Janeiro, que pertencia a uma quadrilha que também pretendia transportar a carga para a Europa.
Há apenas uma semana, agentes da Polícia Federal apreenderam 500 quilos de cocaína escondidos num avião particular que pretendia viajar para Portugal.
De acordo com o Ministério da Justiça, as autoridades brasileiras apreenderam quase 100 toneladas de cocaína no ano passado, abaixo do recorde de 130,3 toneladas registado em 2019.
POR