Após ter anunciado lockdown no Distrito Federal para frear o avanço da pandemia do novo coronavírus, o GDF definiu um conjunto de medida...
As restrições começam a ser adotadas a partir de 0h01 deste domingo (28/2). Ibaneis explicou que o índice de transmissão do novo coronavírus no DF chegou a 1,08. Quando esse índice passa de 1, são necessárias medidas restritivas.
“Ontem (sexta, 27/2), por conta do grande número de ocupação de leitos, nós chegamos a 98%. Tivemos que mandar um recado forte à sociedade, que parece não acreditar mais que a Covid-19 vai se espalhar. E ela [a doença] está se espalhando em um nível muito alto”, alertou o governador.
O secretário de Saúde Osnei Okumoto afirmou que a capital do país começa o mês de março com uma preocupação muito grande. De acordo com ele, a pressão de outros estados por vagas de UTI no DF está aumentando.
Leitos e dinheiro
Algumas ações foram anunciadas após a reunião. Até sexta-feira da próxima semana (5/3), serão disponibilizados mais 100 leitos de UTI no DF. Na semana seguinte, o governo pretende abrir mais 50. Ou seja, segundo o governador, serão abertos 150 novos leitos em duas semanas.
Apesar disso, o GDF não acha necessária a abertura de novos hospitais de campanha neste momento.
Por outro lado, a promessa é de que a Secretaria de Segurança intensifique a fiscalização contra aglomerações durante o período. O principal objetivo nesta fase, segundo o governador, é evitar ao máximo essas reuniões com muitas pessoas.
Para ajudar economicamente o Distrito Federal, Ibaneis anunciou que o BRB vai injetar R$ 2,5 bilhões para socorrer o empresariado. Da mesma forma, o GDF avalia ampliar o auxílio do Cartão Prato Cheio a fim de apoiar a população carente.
O governador também falou sobre templos e igrejas. No entendimento dele, seria preciso fechar esses locais. Ele seguirá a legislação atual do DF, que permite a continuidade da atividade.
Por Metrópoles