O flerte com o perigo, a adrenalina e o sexo sem compromisso com desconhecido incendeiam as noites no Parque da Cidade. O lockdown imposto ...
Sexo e churrasco
Outro ponto do Parque da Cidade preferido pelo público swinger fica completamente deserto à noite. Protegidas pelos pinheiros que existem na área, as churrasqueiras são usadas como refúgio para as transas casuais. Invariavelmente dois, três ou até quatro casais se aventuram no escuro e ficam nus no local.
Alguns chegam a fazer festinhas, assar carne, tomar cerveja e regam o evento com muito sexo e troca de casais. “É um lugar que durante a noite, mesmo sem a pandemia, fica extremamente deserto. Se tiver um casal lá, a notícia corre rápido pelos grupos e logo aparecem outros”, contou um homem solteiro que costuma aparecer no local para tentar conseguir uma transa e topou falar com o Metrópoles sem se identificar.
Além dos casais, existem grupos de homens que conhecem a rotina sexual nos pontos e orbitam no entorno aguardando o momento de serem convidados a participar. Motoboys que estão no meio do expediente chegam a parar as motos e sequer tiram o capacete. Alguns dão sorte e conseguem tirar uma casquinhas durante as orgias.
Veja o vídeo de um casal transando:
Atrás do DPE
O terceiro ponto usado pelos grupos de swing para realizar as fantasias sexuais fica atrás do Departamento de Polícia Especializada (DPE). O local escolhido é protegido pelo mato alto e fica próximo a uma praça onde muitas pessoas costumavam levar cães para passear. O esquema é o mesmo. Os carros chegam, casais se apresentam e sugerem a troca de parceiro.
Segundo o homem que frequenta as noites no parque, a única mudança que ocorre em virtude do lockdown é o fato de os encontros terem passado para mais cedo. Os bacanais passaram a ser marcados logo após a noite cair e o parque esvaziar. “Tudo acontece muito rápido, entre 19h e 21h30. Em questão de minutos, as festinhas são montadas, o povo transa e entram nos carros deixando o parque o mais rápido possível”, explicou.
Com ruas vazias, famílias em isolamento e bares e restaurantes fechados, os casais ávidos por sexo sem tabus seguem a rota das transas liberais pregando apenas a única regra que existe no mundo swinger: “Tudo é permitido, nada é obrigatório”.
Fonte: Metrópoles