O senador Major Olímpio (PSL-SP), foi transferido para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nesta sexta-feira (5). O parlamentar testou po...
O senador Major Olímpio (PSL-SP), foi transferido para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nesta sexta-feira (5). O parlamentar testou positivo para covid-19 na última terça-feira e foi internado em um hospital particular de São Paulo. Por causa de uma piora em seu quadro que, segundo ele afirmou nas redes sociais, é grave, médicos optaram por levá-lo à UTI.
Na quarta-feira (3/3), ele chegou a participar, à distância, da votação do primeiro turno da PEC Emergencial no Senado. Ele apareceu ofegante no leito do hospital e não conseguiu concluir sua fala por causa de problemas de conexão. Nas votações nominais, no entanto, ele não estava presente.
Na manhã de hoje, circularam informações entre parlamentares próximos a Olímpio de que ele estaria intubado. Em contato com o Correio, no entanto, a assessoria de imprensa do político não sabia informar, até no período da tarde, se o parlamentar estava mesmo em um leito de UTI.
A confirmação veio somente no fim da tarde, através de um post no perfil do Twitter de Major Olímpio:
A equipe do Senador disse, ainda, que as atualizações sobre a saúde de Major Olímpio só serão publicadas em suas redes sociais. Na noite de ontem, o parlamentar havia publicado uma atualização em que agradecia aos seguidores pelas mensagens de carinho e dizia que estava evoluindo bem, apesar da gravidade do quadro.
No Twitter, colegas desejaram sua recuperação:
Major Olímpio não é o primeiro senador a contrair covid-19. Dos 81 senadores da atual legislatura, pelo menos 19 tiveram a doença. Dois deles morreram: o senador José Maranhão (MDB-PB) e Arolde de Oliveira (PSD-RJ). Apenas esta semana, foram pelo menos três casos confirmados em senadores e duas mortes de assessores.
Os funcionários eram do gabinete do senador Sérgio Petecão (PSD-AC) e faleceram à espera de leitos de UTI no Acre. Ao portal O Antagonista, Petecão disse que os considerava como seus irmãos e que não chegou a tempo de ajudá-los.
Fonte: Correio Braziliense