– Nós tivemos que interromper a medicação porque precisávamos tomar a vacina da Pfizer. Ela não poderia tomar o remédio no meio [da imunização contra o coronavírus], porque a gente não sabe o que pode acontecer ou os efeitos. Pode haver até óbito – explicou.
De acordo com Bonato, foi feita a opção de que Claudia tomasse a vacina contra a Covid-19 e, com isso, a atriz precisou interromper o tratamento com o medicamento Ocrevus, usado contra a esclerose.
– Optamos por tomar a vacina, que era o mais importante, por conta da imunidade baixa dela, do transplante e da própria doença. O Ocrevus [medicação contra esclerose] só seria possível dar em dezembro, pois a segunda dose só seria no dia 17 de agosto. Teríamos esse intervalo de três meses para não correr nenhum risco – detalhou.
Após a decisão de paralisar o tratamento, novos exames feitos em Claudia atestaram que ela estava tendo um “aviso de possível surto” por ter interrompido o uso do medicamento. Adriane informou que, inclusive, há relatos de óbitos por conta da quebra do protocolo.
– Depois de todos os exames feitos, alguns resultados nos levaram a ver que ela está tendo um aviso de possível surto por não estar tomando o Ocrevus. A qualquer momento pode acontecer dela ter um surto. Não queremos isso, porque as consequências podem ser trágicas. Já aconteceu de ter óbito por conta dessa quebra de protocolo e era isso que a gente estava evitando – lamentou.
Diante da conclusão dos médicos, Claudia deverá retomar o tratamento contra a doença neurológica nesta sexta-feira, 16, e Adriane pediu que os fãs orasses pela recuperação da atriz. Em seguida, a empresária desabafou sobre a espera da segunda dose da vacina contra covid-19. Segundo ela, não era preciso aguardar esse período, de junho a dezembro, sem o remédio contra esclerose.
– Meu desespero é porque descobri que a vacina da Pfizer pode ser tomada. O protocolo é que ela seja tomada no intervalo de três semanas e não de três meses. Ela é de três semanas a, no máximo, três meses. Não estou aqui para falar de política. Mas porque não escolheram três semanas? Se tivessem escolhido três semanas, ela já estaria imunizada e não estaria passando por nada disso -completou.
*AE