Integrantes da comunidade indígena que vive no Noroeste, área nobre de Brasília, atacaram uma equipe de reportagem da Globo, nesta segunda-f...
Integrantes da comunidade indígena que vive no Noroeste, área nobre de Brasília, atacaram uma equipe de reportagem da Globo, nesta segunda-feira (29), durante entrevista com a família de um adolescente de 15 anos que morreu eletrocutado na última sexta-feira(24).
Tudo transcorreu em plena normalidade com a reportagem com os familiares da vítima, quando a equipe ao tentar ir embora do local em um táxi, foi surpreendida por aproximadamente 30 pessoas, entre indígenas e não-indígenas, que cercaram o veículo.
O clima ficou tenso quando um dos agressores passou a atirar pedras, enquanto com um facão em punho, invadiu o carro. De acordo com testemunhas, um dos invasores tentou pegar os equipamentos da equipe e conseguiu roubar um microfone. Durante a confusão, uma mulher que não teve a identidade revelada, exigia que fosse entregue o cartão de memória da câmera. Uma das vítimas teria levado um soco no rosto.
Nesse clima de tensão, os manifestantes permitiram a liberação do táxi, porém as duas jornalistas foram feitas reféns e seriam levadas para um galpão. Uma equipe da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), chegou no local e conseguiu contornar a situação.
As vítimas revelaram que apesar das agressões, não ficaram feridas. A 2ª Delegacia de Polícia Civil (Asa Norte), investiga o caso. A emissora não quis comentar o assunto.
Da redação Estrutural On-line