Indiciado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por estelionato e associação criminosa, o cantor gospel André Luís dos Santos Pere...
Indiciado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por estelionato e associação criminosa, o cantor gospel André Luís dos Santos Pereira (foto em destaque), 35 anos, foi preso nesta sexta-feira (22/10), na cidade de São Bernardo, na região metropolitana. Policiais militares locais estranharam a movimentação de três homens e fizeram a abordagem.
O cantor e outros dois homens estavam com diversos cartões de crédito, celulares e um notebook. Quando a equipe policial consultou os dados dos suspeitos, perceberam que um dos indivíduos era o cantor gospel acusado de aplicar golpes em marcas de luxo em Brasília. Todos foram encaminhados para o 2º DP (Distrito Policial) do Rudge Ramos.
Com 265 mil seguidores nas redes sociais e famoso no cenário da música gospel brasileira, André é acusado de dar calote em três lojas de algumas das maiores e mais caras grifes do mundo – entre elas, as italianas Prada e Gucci, além da inglesa Burberry. De acordo com as investigações conduzidas pela 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), o cantor deixou um rastro de prejuízo que se aproxima de R$ 300 mil.
Falso escritório
Para passar credibilidade e assim aplicar os golpes, o cantor utilizava uma sala comercial em um prédio corporativo na área central da capital da República. Representantes das grifes recebiam ligações feitas pelos outros indiciados: Carlos Roberto Saraiva Júnior, mais conhecido como pastor Juninho, e Tiago Barbosa de Miranda. O trio sempre solicitava atendimento personalizado no suposto escritório do artista gospel.
Transferência falsa
Em 6 de setembro deste ano, o trio entrou em contato com um vendedor da Prada e comprou R$ 151.373,11 em várias peças de roupa. Dois dias depois, os golpistas fecharam negócio com um vendedor da Gucci no valor de R$ 124,3 mil – montante referente a calças, camisas e alguns acessórios. Em ambos os casos, o cantor gospel simulava telefonar para um suposto assessor pedindo que uma transferência bancária fosse feita para a conta da loja. Segundos depois, um dos comparsas mostrava ao representante da loja um suposto comprovante de pagamento, que, na verdade, nunca havia sido feito.
Por: Metrópoles