O dia que era para ser como um conto de fadas rendeu muito sufoco e desespero para Nathália Andrade, 34. A advogada, que estava pronta para ...
O dia que era para ser como um conto de fadas rendeu muito sufoco e desespero para Nathália Andrade, 34. A advogada, que estava pronta para a cerimônia de seu casamento, precisou ir dirigindo até o local depois de ter mais de 20 corridas de um transporte por aplicativo canceladas, no último sábado (16/10), na Asa Sul.
Nathália contou ao Metrópoles que por causa da chuva decidiu mudar o local onde se arrumaria, 24 horas antes do casamento. A noiva decidiu arrumar o cabelo e fazer a maquiagem na casa de uma das madrinhas, moradora do Jardim Botânico. De véu e grinalda, e sem motorista particular, ela tentou pedir um transporte por aplicativo, mas não teve sucesso.
“Contabilizando todos os chamados dos celulares diversos, foram mais de 20 solicitações para uma corrida. Tentamos pelos celulares das madrinhas, do meu e dos cerimoniais, mas nada deu certo”, conta Nathália.
Com mais de uma hora de atraso, a noiva desistiu do transporte por aplicativo e decidiu dirigir o próprio carro para ir à cerimônia. “Chegou uma hora que eu olhei para as meninas que estavam comigo e disse que sentia muito, mas iria dirigindo mesmo. Como minhas amigas são de Recife e não sabem andar em Brasília, coube a mim dirigir toda arrumada”, explica.
Além dos imprevistos no grande dia, Nathália adiou o casamento três vezes devido à pandemia de coronavírus. “Depois das perdas familiares que tivemos, precisamos rearranjar tudo. E decidimos mudar o evento para ser um jantar mais íntimo em um outro local, abrimos mão da igreja e decidimos fazer uma cerimônia civil, seguida de um jantar para 60 pessoas. Seria injusto eu não aparecer.”
Por: Metrópoles