Chefe da pasta da Saúde explicou que a revisão da continuidade da emergência em saúde pública é prerrogativa do ministro, mas indicou que ...
Chefe da pasta da Saúde explicou que a revisão da continuidade da emergência em saúde pública é prerrogativa do ministro, mas indicou que não tomará a decisão sozinho.
"Nós rumamos para pôr fim a essa emergência sanitária. [...] Essa pandemia é uma guerra e nós estamos bem perto de vencer o nosso inimigo", afirmou o ministro durante discurso em um evento do programa Previne Brasil, realizado em Belo Horizonte.
Queiroga explicou que essa revisão da continuidade da emergência é uma prerrogativa do ministro da Saúde. No entanto, ele disse que não tomará a decisão sozinho, mas com a ajuda de outros Poderes, ministérios e estados e municípios.
"O ministro não vai tomar essa decisão sozinho, vai tomar ouvindo as secretarias municipais e estaduais de Saúde, os outros ministérios, os outros Poderes, para que transmitamos segurança para nossa população", indicou.
Este é um movimento que Queiroga já realiza desde a última semana. O chefe da pasta da Saúde se reuniu com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); e com o presidente do Supremo Tribunal Federal ( STF), Luiz Fux, para discutir sobre a flexibilização de restrições pela pandemia de covid-19.
Flexibilizações
O ministro da Saúde comentou ainda que o atual cenário da pandemia no Brasil permite a flexibilização de medidas. "Temos vários estados e municípios onde a pandemia esta sob controle, tanto é assim que em mais de 16 estados já se flexibilizou ou uso da mascara", pontuou.
Na quinta-feira (17), o estado de São Paulo desobrigou o uso do item de proteção em locais fechados, com exceção do transporte público e nas unidades de saúde.