Com a assinatura do documento, as três pastas juntas terão convocado 1.333 novos servidores, a totalidade do cadastro reserva formado pelo concurso realizado em 2019. O número supera de forma significativa as 314 vagas inicialmente previstas para serem preenchidas, reforço que reflete o comprometimento do governo com as políticas sociais.
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“O trabalho social no Distrito Federal é reconhecido por formar uma das maiores redes de atenção às famílias em situação de carência”, afirmou o governador Ibaneis Rocha. “Estamos marchando para 100 mil cartões do programa Prato Cheio e quase 80 mil famílias assistidas pelo DF Social. Temos também 70 mil pessoas recebendo um botijão de gás a cada dois meses, e estamos ampliando o número de restaurantes comunitários.”
Todos os futuros nomeados ocuparão o cargo de especialista em assistência social. A Sedes terá 115 novos funcionários públicos, enquanto a Sejus receberá 56 servidores. Já a Secretaria da Mulher contará com mais 41 profissionais.
Reforço
Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania: “Quanto mais servidores temos disponíveis para cuidar das pessoas, melhor o atendimento, maior o alcance às famílias carentes” Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, as nomeações terão impacto direto nas políticas sociais do DF. “Quanto mais servidores temos disponíveis para cuidar das pessoas, melhor o atendimento, maior o alcance às famílias carentes”, observou. A opinião é compartilhada também pela secretária de Desenvolvimento Social, Ana
Paula Marra.
Giselle Ferreira, secretária da Mulher: “O social é acolhimento, é o que permite mudar o histórico de violência contra a mulher ” “A população está em constante expansão, e a assistência social precisa acompanhar esse movimento”, apontou Ana Paula. “O objetivo da contratação de novos servidores é ampliar a rede de proteção social no DF com a abertura de mais unidades do Cras [Centro de Referência em Assistência Social], mais restaurantes comunitários… Esse é um governo que coloca o social como prioridade.”
Titular da Secretaria da Mulher, Giselle Ferreira frisou a importância do reforço do quadro para a população feminina, maioria na procura pelos serviços sociais oferecidos pelo governo: “Nossa pasta quer depender cada vez menos das forças policiais e cada vez mais do social, porque o social é acolhimento, é o que permite mudar o histórico de violência contra a mulher”.
A primeira-dama Mayara Noronha Rocha relembrou seus dias no comando da Sedes e deixou um recado para os futuros servidores: “Vocês não estão entrando no serviço público para trabalhar em um cenário tranquilo. A assistência social é uma área extremamente sensível, no mundo inteiro. Vocês precisam estar preparados emocionalmente para lidar com pessoas extremamente vulneráveis”.
O peso da missão não assustou a professora Kátia Fernandes Barbosa. Diante do anúncio da nomeação, ela não conseguia conter a felicidade. “A espera foi grande, e hoje eu sou só alegria”, garantiu. “O serviço social dá a possibilidade de ajudarmos as pessoas em situação de vulnerabilidade a se desenvolverem como cidadãos”.
Carolina Caraballo, da Agência Brasília | Edição: Chico Neto