Comida barata e saudável o dia todo e todos os dias. É com essa máxima que o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou a obra de mais um re...
Comida barata e saudável o dia todo e todos os dias. É com essa máxima que o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou a obra de mais um restaurante comunitário, desta vez no Varjão, para atender aos mais de nove mil moradores da cidade e a quem frequenta a região. A unidade será inaugurada em 2024 já no novo formato – aberta de segunda a segunda, com café da manhã, almoço e jantar.
O restaurante do Varjão será construído pela Novacap na Quadra 8, Conjunto F, Lote 1 da cidade, com início imediato da obra, em uma região próxima à futura rodoviária da região administrativa. Nesta quinta-feira (20), o governador Ibaneis Rocha esteve no local para acompanhar o começo dos trabalhos e reforçou a importância de expandir a rede de restaurantes comunitários pelo DF.
“Nós queremos que a população faça todas as refeições do dia, com comida barata no café da manhã, no almoço e no jantar. Aqui, com R$ 2 por dia, a pessoa vai poder se alimentar bem, com uma refeição balanceada e nutritiva. Por isso, os restaurantes comunitários se tornaram prioridade para nós; lançamos na semana passada o de Samambaia e agora estamos aqui no Varjão para essa obra”, disse o chefe do Executivo.
O investimento é de R$ 7,3 milhões, e o espaço terá capacidade para 368 lugares e fornecimento de até 2,4 mil refeições por dia. Ao longo de um ano, o restaurante poderá servir até 864 mil refeições. Para a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, unindo os restaurantes comunitários a outros programas, o GDF cumpre o objetivo de levar comida a quem mais precisa.
“Quando a gente fala em segurança alimentar e nutricional, é garantir três refeições diárias, por isso o governador colocou o jantar e a abertura dos restaurantes aos domingos. Ele mesmo disse: a população come todos os dias, então os restaurantes não podem fechar. E essa é a intenção com o programa Prato Cheio, que é um complemento, e também com a Cesta Verde. Com essas iniciativas, o governo trabalha na garantia da segurança alimentar”, pontua.
Moradora da região, a professora aposentada Cláudia Maria Inácio elogia a construção do restaurante comunitário e também da rodoviária da cidade: “O Varjão merecia isso, né? É uma cidade de pessoas carentes e que necessitam desse apoio do governo. No passado não tinha nada, e hoje o poder público vem chegando. É um investimento assertivo”.
Além da professora, a dona de casa Maria Gonçalves de Oliveira também aguarda ansiosamente a abertura do restaurante para fazer suas refeições diárias. “Vai ser maravilhoso para nós. Hoje a gente sai para comer no Paranoá e agora vamos poder comer aqui mesmo”, reforça.
Novos restaurantes
Com investimento de R$ 32,4 milhões, o GDF planeja construir cinco novos restaurantes comunitários. Além dos lançamentos recentes no Varjão e na Samambaia, há unidades em construção no Sol Nascente/Pôr do Sol e em Arniqueira, bem como um projeto para construir outra unidade em Ceilândia – tudo isso capitaneado pela Novacap.
“Este governo toma as medidas para atender as prioridades da população. Fomos à luta, conseguimos o terreno e resolvemos todos os problemas fundiários, para depois resolver a licitação e chegar hoje com o lançamento da obra. Onde houver demanda e necessidade, nós levaremos uma unidade, conforme determinação do governador Ibaneis Rocha”, pontua o diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite.
Atualmente, o DF conta com 14 restaurantes comunitários, onde diariamente são fornecidas duas mil refeições, em média, por unidade, totalizando 10 milhões de refeições em 2022.
O GDF serve o café da manhã em nove unidades, e, à medida que os contratos forem renovados, as demais também vão servir. Neste governo, os restaurantes passaram a contar com um nutricionista em cada unidade e a servir gratuitamente refeições para pessoas em situação de rua.
O preço também diminuiu. Em setembro de 2019, o governador Ibaneis Rocha determinou que as refeições nos restaurantes comunitários voltassem a ser vendidas por apenas R$ 1. Em outras gestões, a refeição chegou a custar R$ 3. O café da manhã custa R$ 0,50, mesmo valor pelo qual será comercializado o jantar.
Ian Ferraz, da Agência Brasília I Edição: Débora Cronemberger