A candidata à Polícia Civil Nadine Novello , presa com uma câmera e uma escuta durante a realização da prova da Fundação Vunesp (Vestibu...
A candidata à Polícia Civil Nadine Novello, presa com uma câmera e uma escuta durante a realização da prova da Fundação Vunesp (Vestibular da Universidade Estadual Paulista), em faculdade da zona oeste de São Paulo, foi solta nesta segunda-feira (27) após pagar fiança.
O valor ficou em cinco salários mínimos. A mulher, que é filha de um policial, precisou desembolsar R$ 6.600 para ser solta.
A Justiça também determinou a proibição dela de concorrer a concursos públicos enquanto perdurar o processo.
Nadine ainda precisa cumprir outra série de medidas cautelares, como comparecer em juízo para informar e justificar suas atividades, e está proibida de ficar fora de casa por mais de oito dias sem avisar a Justiça.
A candidata à Polícia Civil estava inquieta durante a realização da prova do concurso público, no domingo (26). A fiscal da sala estranhou e pediu a Nadine que se retirasse e passasse pelo detector de metais.
O objeto apitou, mas, mesmo assim, a suspeita insistiu em dizer que não estava com nenhum item proibido. Posteriormente, o dispositivo eletrônico foi encontrado acoplado à manga do casaco.
A ferramenta era uma webcam com bateria. Havia um buraco na manga onde a câmera ficava e gravava a prova. O receptor do sinal estava acoplado na calça e na roupa íntima da mulher. A candidata em nenhum momento informou se teria algum comparsa.
Uma viatura da Cerco (Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas) da 3ª Delegacia de Polícia Seccional Oeste estava no estacionamento da faculdade; os policiais foram comunicados da fraude e conduziram a candidata à delegacia.
O boletim de ocorrência foi registrado no 91º DP (Ceagesp) como associação criminosa e fraude em certames de interesse público.
Crédito: R7