A sessão do Congresso Nacional desta terça-feira (28) foi marcada por diversas derrotas do governo Lula (PT). Entre as principais dela...
A sessão do Congresso Nacional desta terça-feira (28) foi marcada por diversas derrotas do governo Lula (PT). Entre as principais delas a derrubada de vetos aplicados pelo atual chefe do Executivo, como no caso das saidinhas de presos, e a manutenção do veto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que impede a punição por notícias falsas aptas a afetar o processo eleitoral.
Tanto no caso da saidinhas quanto no das notícias falsas, a derrota lulista foi “turbinada” por um número relevante de votos de congressistas de legendas que fazem parte da base do governo e que possuem representantes no comando de ministérios da gestão federal.
No caso das saidinhas, 314 deputados votaram para anular o veto, e 126 para mantê-lo. Entre os senadores, o placar foi de 52 a 11 contra o veto. Já na manutenção do veto de Bolsonaro sobre a criminalização das fake news eleitorais, 317 deputados deliberaram para manter a vedação e 139, para derrubá-la.
Na votação sobre as saidinhas, por exemplo, o MDB, que possui três ministros no governo Lula, deu 21 votos na Câmara para derrubar a decisão de Lula e apenas cinco para mantê-la. Entre os senadores, o partido teve cinco votos para derrubar o veto e três para que ele continuasse.
O União Brasil, que também possui três nomes na Esplanada dos Ministérios, foi outro partido a contribuir fortemente para a derrota governista sobre as saidinhas. Na Câmara, foram 54 votos de políticos da legenda para derrubar o veto e somente um para mantê-lo. No Senado, foram 6 votos a 0 contra o governo.
Nem mesmo o PT, ao decidir sobre as saidinhas, foi unanimidade. A deputada Maria do Rosário (RS) e o senador Fabiano Contarato (ES), por exemplo, se opuseram à orientação governista. Diferentemente dos petistas, siglas como PV, Rede e PSOL, que só possuem representantes na Câmara, votaram 100% a favor do veto.
Na deliberação sobre as fake news, em que apenas deputados votaram, 21 parlamentares do MDB decidiram a favor da manutenção do veto de Bolsonaro e apenas 10 foram contrários. Pelo União Brasil, a disparidade foi ainda mais acentuada, com 51 congressistas favoráveis ao veto do ex-presidente e apenas 1 contra ele.
Por: Pleno.News
