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Quem é a médica que sequestrou bebê de hospital

  A mulher que raptou uma bebê recém-nascida no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em Minas Gerais, na noite ...

 

A mulher que raptou uma bebê recém-nascida no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em Minas Gerais, na noite desta terça-feira (23), foi identificada como Claudia Soares Alves, de 42 anos. Ela é médica neurologista e professora em duas universidades.

Claudia foi presa na manhã desta quarta (24) em Itumbiara, sul de Goiás, onde possui uma clínica. Ela é formada em Medicina pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Desde 2019, é docente efetiva da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Goiás (UEG).

Em seu perfil no Instagram, Claudia publicou em maio deste ano que havia acabado de tomar posse como professora em uma instituição federal, a Universidade Federal de Uberlândia (UFU), o que pode explicar a facilidade com que ela conseguiu fingir ser pediatra do hospital.

De acordo com postagens nas redes sociais, a médica tem um filho de 16 anos. A maior parte de suas publicações são sobre a medicina.

– A medicina é uma montanha-russa de emoções! Tem os altos e baixos, os desafios e as vitórias, mas uma coisa é certa: eu amo o que faço – escreveu em uma das postagens.

O perfil de Claudia no Instagram já conta com uma enxurrada de comentários de internautas revoltados com sua atitude de sequestrar uma bebê recém-nascida.

Ao ser detida, Claudia teria alegado à polícia que estava em “surto de ordem psicológica”. A médica foi autuada em flagrante delito pelo crime de sequestro.

Momento em que médica é detida por policiais Foto: Reprodução/Vídeo GloboNews

O motorista Édson Ferreira, pai da criança, conta que foi facilmente enganado pela médica, porque ela era “muito bem articulada”.

– Ela era muito bem articulada. Entrou, mexeu nos peitos da minha esposa para ver se tinha leite. Disse que era pediatra e que ia levar a bebê para se alimentar. Minutos depois, eu vi que a minha menina não voltava, e aí percebemos que ela tinha sido levada – disse ao G1.

O Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, local do crime, garante estar apurando internamente todas as circunstâncias do caso e colaborando com as investigações da Polícia Civil.

Por: Pleno.News