A desembargadora responsável por dar um “vale-ceia” no valor de R$ 10 mil para funcionários do Tribunal de Justiça de Mato Grosso é Claric...
A desembargadora responsável por dar um “vale-ceia” no valor de R$ 10 mil para funcionários do Tribunal de Justiça de Mato Grosso é Clarice Claudino da Silva, presidente do órgão. Em 2024, o salário líquido dela foi de R$ 130 mil, quatro vezes acima do teto do funcionalismo público.
De acordo com a Constituição, o limite do demonstrativo de pagamento para este setor não deve ser maior do que o valor recebido pelos ministros do Supremo Tribunal Federal, de R$ 44 mil, sem contar com auxílios.
De acordo com uma reportagem do Estadão, Clarice teve uma remuneração bruta de R$ 2 milhões de janeiro a novembro deste ano. No mês de dezembro, ela autorizou um pagamento de R$ 10 mil para os funcionários do tribunal onde atua, como uma espécie de “bonificação”.
Além de presidente do TJ-MT, a magistrada também é presidente do Conselho de Magistratura do Estado, que fiscaliza o Poder Judiciário estadual.
Após a repercussão do montante do “vale-ceia”, o corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Mauro Campbell Marques, mandou suspender o benefício, mas mesmo assim, ele caiu na conta dos servidores, pois a quantia já estava programada para ser paga.
De acordo com o veículo, existe a possibilidade de que os beneficiados sejam obrigados a devolver o valor. Procurado pelo jornal, o TJ-MT não se manifestou sobre o assunto.
Por: Pleno.News