O caso aconteceu nesta sexta-feira (23/10), por meio de mensagens de texto e áudio no WhatsApp A confeiteira Paula Laryssa Leal, 26 anos, re...
O caso aconteceu nesta sexta-feira (23/10), por meio de mensagens de texto e áudio no WhatsApp
A confeiteira Paula Laryssa Leal, 26 anos, relata que foi alvo de ofensas e discriminada por uma cliente, nesta sexta-feira (23/10). Segundo gravações cedidas ao Correio, a consumidora desdenhou do trabalho da moça e a discriminou por ser de Ceilândia. “Deixa de ser incompetente, guria. Tu só ‘tem’ status, acha que é status, uma ceilandense. Se você fosse boa, procurava colocar seu atelier em um lugar melhor, dona ceilandense”, ofendeu a cliente.
Paula relata que o primeiro contato entre elas ocorreu no último domingo (18/10), às 6h50 da manhã. “Ela foi muito insistente. Pela quantidade de mensagens, eu até pensei que poderia ter esquecido alguma encomenda, mas, na verdade, ela queria informações. Eu a avisei da forma como eu trabalho e ela disse: nossa você já está aí, por que não passa as informações?”.
Na conversa, a cliente queria encomendar um bolo de dois andares. No entanto, a empresária explicou que não fazia este tipo de produto e sugeriu dois bolos em boleiras diferentes, o que teria ficado combinado entre as partes, de acordo com a confeiteira. Contudo, na manhã desta sexta-feira (23/10), a consumidora disse que a encomenda seria de apenas um bolo, com dois andares.
A doceira pediu para a consumidora levar duas peças (boleiras), por serem dois bolos separados, então a mulher se enfureceu. “Ela começou a gritar comigo, dizendo que eu era incompetente, que eu estava estragando o dia dela, que ela iria me processar”, conta a moça
A confeiteira deu a opção de devolver o valor total pago pela encomenda, mas a cliente seguiu relutante. “Ofereci devolver o dinheiro dela e ela não aceitava. Disse que eu não valia nada e começou a me xingar de todos os nomes possíveis”, relembra Paula.
Por fim, a cliente concordou com a devolução da quantia, porém continuou a ofender a moça. A reportagem procurou a consumidora, entretanto, ela não quis se pronunciar sobre o ocorrido. O espaço segue aberto a manifestações.
Confira a fala da cliente na íntegra:
“Eu tenho que procurar pessoas profissionais, pessoas competentes... Pessoas que se dizem confeiteiras e não sabem fazer um bolo de andar. Sabe o que você sabe fazer? Potinho, porque você joga no potinho, você não precisa ter a dedicação e ainda, se diz que dá curso, me poupe, minha filha, vai catar coquinho! Ainda bem que o outros mesmo queimam você e eu já sei por que, tu não vale nada. Boleira de pote? Boleirinha de pote, só sabe fazer potinho, tadinha, ‘ainda dou curso”, boleira de pote deixa de ser incompetente, guria, tu só ‘tem’ status, achar que é status, uma ceilandense, se você fosse boa, procurava colocar seu atelie em um lugar melhor, dona ceilandense”
*Estagiária sob supervisão de Adson Boaventura
(crédito: Correio Braziliense)