O ano de 2021 começa cheio de dúvidas sobre a economia do Brasil, apesar dos esforços do presidente Jair Bolsonaro para melhorar, a pandemia...
Em conversa com três especialistas em finanças para montar um passo a passo de organização de orçamento para o ano novo. São três etapas iniciais.
- Faça uma revisão de todos os gastos dos últimos três meses (ou mais);
- Anote todas as receitas; se for autônomo, faça uma média de ganhos;
- Faça uma previsão de quanto deve ganhar e gastar ao longo de todo o ano.
Esses itens formam uma versão básica de orçamento, que ajuda a ter clareza de quais são as despesas obrigatórias e as dispensáveis. A frequência pode ser semanal, mensal ou anual. O importante é permitir a detecção de gargalos nas movimentações financeiras.
Com tudo anotado, em detalhes, é preciso passar um pente-fino no que é possível cortar para que sobre mais dinheiro no fim de cada mês. O professor de finanças da Fundação Getulio Vargas Fabio Gallo ensina uma velha tática de priorização das despesas. É o que ele chama de “Orçamento ABCD”.
- A, de Alimentar: especificamente os suprimentos para a família, sem supérfluos;
- B, de Básico: contas essenciais, como água, luz, gás, aluguel, entre outros;
- C, de Contornável: tudo o que faz a vida mais confortável, mas dispensável em um momento de emergência;
- D, de Desnecessário: gastos recorrentes que não fazem mais sentido (academia que não frequenta, TV a cabo que não assiste e semelhantes).
Depois de catalogar tudo, elimine tudo o que está na categoria D. Depois, veja tudo o que está em C e pode ser ajustado. Um exemplo é trocar uma TV a cabo com muitos canais que não se assiste por serviços de streaming que sejam mais baratos.
Algumas despesas podem estar na fronteira entre uma categoria e outra. O combustível é uma delas. Se a dependência da família pelo carro for alta, entra em Básico. Se o uso for por lazer, pode estar na categoria Contornável.