O Governo do Distrito Federal (GDF) concretizou uma importante conquista para as pessoas com deficiência. A TCB assinou, na sexta-feira pass...
O Governo do Distrito Federal (GDF) concretizou uma importante conquista para as pessoas com deficiência. A TCB assinou, na sexta-feira passada (12), o contrato para a compra de 25 vans adaptadas com equipamentos de acessibilidade.
Ao todo, serão investidos R$ 11 milhões por meio de parceria entre a empresa pública e a Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD) . O investimento inicial é de R$ 5,5 milhões. Os veículos serão destinados ao programa DF Acessível.
O resultado do Pregão Eletrônico n° 17/2020 está no Diário Oficial do DF. A empresa Alpha6 Veículos Especiais será a responsável por fornecer, em até 120 dias, os veículos zero km para a TCB.
Programa DF Acessível
Diferentemente do transporte coletivo convencional, em que 100% da frota do DF conta com elevadores e rampas, os veículos estarão disponíveis exclusivamente para o público PcD ((Pessoas com Deficiência) por meio de agendamento. O usuário poderá programar previamente as viagens com esses veículos.
Além da operação do equipamento, os motoristas serão qualificados para prestar um atendimento humanizado aos usuários do DF Acessível. O acesso ao serviço será gratuito.
Segundo o secretário da Pessoa com Deficiência do DF, Flávio Santos,, quando em funcionamento, o DF Acessível a expectativa vai cobrir uma lacuna deixada na mobilidade de pessoas com deficiência.
“Serão beneficiadas, especialmente, pessoas de baixa renda, que não têm condições de adquirir um carro adaptado ou pagar uma corrida de aplicativo”, assegura.
Falhas
Para o secretário, o programa irá cobrir falhas que existem no transporte público do DF. “O transporte coletivo convencional, com rotas fixas, acaba não cobrindo todas as necessidades de locomoção das pessoas com deficiência”, destaca.
Os trajetos flexíveis, segundo o gestor, é coberto por aplicativos de transporte (como Uber e 99Pop), mas não são todas as pessoas com deficiência que são contempladas.
“Quando você chama uma corrida por aplicativo, várias vezes, vem um carro que não consegue transportar uma cadeira de rodas. E, em muitas ocasiões, quando o motorista percebe que o passageiro é cadeirante, acaba cancelando a corrida”, lamenta.
AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: ABNOR GONDIM