Quando acontece um acidente e o número 193 que é acionado. A ligação cai direto na Central de Atendimento do Corpo de Bombeiros Militar do D...
Em uma atividade em que tempo significa vida ou morte, a quantidade de veículos de duas rodas em operação por uma corporação também é fundamental para prestar um serviço de excelência para a comunidade. Pensando nisso, o Grupamento de Atendimento Pré-Hospitalar (GAEPH) do CBMDF comprou 40 motocicletas e itens de uniforme para o serviço de Motorresgate. Localizado na área especial da quadra QE 38, no Guará II, o grupamento atendeu, em 2020, 1.219 ocorrências.
São modelos Honda XRE 300cc e Honda CB 500 Trail e foram gastos R$ R$ 1.276.000,000. O GAEPH desembolsou também cerca de R$ 394 mil na compra de 56 conjuntos de calça e jaqueta, além de 43 capacetes, materiais que fazem parte do uniforme.
Vinte motocicletas do modelo Honda XRE 300cc, na cor branca, estão reservadas para treinamento. Elas serão utilizadas também nos cursos de formação de novos condutores de resgate. As outras 20 motocicletas (Honda CB 500 Trail), na cor vermelha, são destinadas ao atendimento efetivo das ocorrências de emergências. Esses veículos se somam a outros nove ainda em condições de uso.
Diminuição do tempo-resposta
O uso da motocicleta em atendimentos emergenciais apresenta vantagens. A redução no tempo é uma delas. Isso significa que em cima de duas rodas é possível vencer os mais diferentes obstáculos e estar, rapidamente, nos locais da ocorrência.
“A chegada de uma motocicleta do Corpo de Bombeiros em uma ocorrência causa um certo conforto em quem precisa de atendimento emergencial. A pessoa percebe que o socorro chegou rapidamente e se sente mais aliviada”, explica o Sargento Abílio Sérgio Augusto Hamilton, 51 anos, 27 deles na corporação.
O uso da motocicleta em atendimentos emergenciais apresenta vantagens. A redução no tempo é uma delas. Isso significa que em cima de duas rodas é possível vencer os mais diferentes obstáculos e estar, rapidamente, nos locais da ocorrência.
“A chegada de uma motocicleta do Corpo de Bombeiros em uma ocorrência causa um certo conforto em quem precisa de atendimento emergencial. A pessoa percebe que o socorro chegou rapidamente e se sente mais aliviada”, explica o Sargento Abílio Sérgio Augusto Hamilton, 51 anos, 27 deles na corporação.
O socorro, por meio do serviço de Motorresgate, é feito sempre por duplas de militares, cada um em uma motocicleta. No baú de cada veículo ficam os materiais obrigatórios: colar cervical e talas, para imobilização ou estabilização em situações de traumas, aparelhos para a aferição de sinais vitais, gazes e atadura utilizadas em situações de hemorragias.
Os bombeiros também carregam a Bolsa Válvula Máscara (BVM), utilizada em paradas cardiorrespiratórias (quando se verifica a ausência das atividades cardíaca e respiratória) e em paradas respiratórias, que é a ausência de atividade respiratória, mas existe a atividade cardíaca. O Desfibrilador Externo Automático (DEA), equipamento usado em paradas cardiorrespiratórias, também não pode faltar.
Qualificação
Fazer parte do GAEPH exige que o candidato seja bombeiro militar e habilitado para conduzir motos. E necessário também que ele passe pela formação nos cursos de Motociclista Operacional e de Atendimento Pré-Hospitalar.
“No curso de Motociclista Operacional qualificamos o bombeiro militar. Ele vai aprender a pilotar em condições adversas, em áreas com obstáculos de difícil acesso e em locais não pavimentados. Também é aprimorada a pilotagem defensiva”, explica o Sargento Abílio Hamilton.
Por MARLENE GOMES, DA AGÊNCIA BRASÍLIA I EDIÇÃO: CAROLINA JARDON