O tenente-coronel da PM Cássio Novaes foi afastado do cargo e está sendo investigado pela Corregedoria da Polícia Militar, após ser acusado ...
“Após aberto o Inquérito Policial Militar (IPM), se tem o prazo de 40 dias, a priori, tempo que pode ser prorrogado caso necessário, e é onde serão apuradas todas essas condutas apontadas pela policial que o denuncia”, explica.
Dependendo da apuração do inquérito, o Ministério Público Militar (MPM) poderá denunciar o tenente-coronel. Caso seja condenado pela Justiça militar, Novaes, que atuava na capital paulista, poderá ser expulso da corporação e preso.
Vítima
A soldado Jéssica atua no 45° Batalhão da Polívia Militar do Interior (BPM/I), em Praia Grande (SP). Ela conta que o assédio do policial teve início em 2018. E que apesar de ter dito que era casada e tinha filhos, o militar não cedeu.
“Depois desse dia, minha vida virou um inferno”, contou a soldado. De acordo com o relato da soldado, o tenente-coronel seguiu com as investidas sexuais, passou a ameaçá-la por áudios, sabotá-la e humilhá-la em frente a outros policiais.
Jéssica denunciou o militar na Corregedoria da PM em abril. Tomou a decisão após ser enganada por ele. O tenente-coronel disse que a levaria ao Departamento Pessoal para pedir a transferência dela para o litoral paulista, mas o DP estava fechado. O homem pretendia levá-la a um hotel.
“Eu pensei que precisava de provas, porque ele sempre ia fazer isso e ninguém ia acreditar. Entrei em contato com um advogado, e ele me orientou a ver até onde ele iria, deixando ele falar. Foram coisas muito baixas. Me ameaçou de estupro e de morte”, afirmou a soldado.
Em seu Instagram, a soldado conta sobre o caso:
Por: Metrópoles