O ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, foi alvo da Justiça Eleitoral neste sábado (3), após um pedido feito pelo Partido dos Trabalhadores...
O ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, foi alvo da Justiça Eleitoral neste sábado (3), após um pedido feito pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos na casa do candidato ao Senado. Depois do episódio, o ex-juiz publicou pronunciamento revelando que tentaram intimidar sua filha.
A residência de Moro foi alvo por ter sido registrada como sendo o comitê central da sua campanha ao Senado. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná atendeu a um pedido da federação Brasil da Esperança, liderada pelo PT.
Por conta disto, a Justiça determinou a exclusão de todos os vídeos do canal de Sérgio Moro no YouTube, inclusive os que mencionam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e contém críticas ao petista. Mais de 300 links das redes sociais deverão ser removidos.
Em seu pronunciamento, Moro explicou a situação.
– Advogados do PT conseguiram uma diligência para realizar uma busca e apreensão lá na minha casa. Foram até lá, intimidaram a minha filha (…) Tudo isso porque eles queriam apreender material de campanha, santinho, e o que que eles alegavam? Que a letra do nome dos suplentes estava menor do que o exigido ali pela legislação Eleitora – apontou.
O ex-ministro também disparou críticas ao PT.
– Olha, no tempo do governo do Lula e do PT, o que se discutia era 30%, até 30%, do valor de propina de suborno, toda aquela bandalheira, toda aquela corrupção. Agora vem pra cima de mim discutir percentagem, 30% do tamanho de letra – ressaltou.