A morte de uma adolescente está sob investigação na Argentina após a família da jovem afirmar que ela se enforcou enquanto tentava partici...
A morte de uma adolescente está sob investigação na Argentina após a família da jovem afirmar que ela se enforcou enquanto tentava participar de um desafio mortal no TikTok, chamado de “desafio do apagão”. Até o momento, a polícia argentina não encontrou elementos para comprovar a versão da família.
Milagros Soto, de 12 anos, foi encontrada sem vida dentro de seu quarto, na última sexta-feira (13), em uma casa na cidade de Capitán Bermúdez, na província de Santa Fé. O caso é investigado pela polícia como suicídio, uma vez que foi gravado pela adolescente, mas as razões apontadas pela família como o motivo da morte da jovem abriram uma linha de investigação policial.
Uma tia de Milagros, Laura Luque, fez publicações nas redes sociais e deu declarações à imprensa argentina dizendo que a adolescente havia se enforcado ao participar de um desafio viral no TikTok, o desafio do apagão, em que a pessoa usa uma corda ou cadarço para cortar a respiração, e tenta se livrar instantes antes de perder a consciência.
– Olá a todos. Meu nome é Lali… Torno público o que estou vivendo. Esta é Milagros, minha sobrinha.. que hoje perdeu a vida fazendo um desafio no TikTok – afirmou Laura, em uma publicação no Facebook no dia do incidente.
Em entrevista a uma rádio de Rosário, mencionada pelo jornal argentino La Nación, Laura afirmou que Milagros recebeu o convite para participar do desafio por meio de um link enviado por colegas da escola, e entrou em uma chamada de vídeo grupal.
De acordo com o La Nación, em matéria publicada na segunda-feira (16), os investigadores realizaram uma perícia no celular de Milagros, mas não conseguiram comprovar que a morte da jovem estivesse relacionada ao desafio do TikTok.
Fontes ouvidas pelo jornal argentino teriam afirmado não ter encontrado nenhum link para uma chamada de vídeo no WhatsApp da adolescente ou evidências concretas de participação no desafio. O histórico de Milagros nas redes sociais ainda será investigado.
*AE