Um jovem modelo de 23 anos, empresária, apaixonada e que compartilhava seus looks e viagens com os seguidores no Instaram. Esse é um resum...
A moça cresceu na cidade de Quevedo, onde o crime aconteceu, e foi eleita rainha da beleza da zona rural de Venus del Río Quevedo. Além disso, ela ganhou os concursos Senhorita Turismo de Quevedo 2019 e três anos depois, Miss Mesoamérica Equador.
Em 2022, ela ficou com a segunda colocação na competição em sua cidade natal e, com isso, conseguiu a classificação para participar do concurso nacional. Mais tarde, no Miss Equador, ela ficou em quinto lugar.
Landy Párraga era proprietária de uma marca de roupas fitness e de uma importadora de brinquedos e produtos variados para casa.
Atualmente, a morena estava namorando Jose Luis Betancourt, cirurgião plástico. Ele seria o homem que aparece nas imagens do crime ao lado da vítima. O rapaz não foi atingido pelos disparos efetuados pelos criminosos.
Em seu perfil no Instagram, que conta com 161 mil seguidores, Landy Párraga mostrava as viagens que fazia, com direito a muitas fotos de biquínis diversos, e compartilhavas os looks que usava no dia a dia.
De acordo com o portal digital Primicias, a modelo trabalhou como voluntária no Centro Gerontológico de Quevedo e fez parte da equipe que coletou paletes para a construção de abrigos solidários na província de Manabí, após o terremoto de 2016, um dos mais fortes da história do Equador.
No momento do ataque, os dois entram no estabelecimento atirando contra a vítima. Um deles chega a apontar para o acompanhante da vítima, mas volta a focar os disparos contra ela. O mesmo foi feito pelo comparsa.
Mesmo com Landy Párraga já no chão, os criminosos seguem disparando suas armas e saem em seguida do local, deixando modelo caída no chão. Eles usavam máscaras e bonés. Momentos antes de ser morta, ela havia postado uma foto no estabelecimento.
De acordo com o G1, a jovem, que já foi eleita vice-rainha da beleza de Quevedo, cidade onde aconteceu o crime, foi citada durante conversas de traficantes monitoradas pelo Ministério Público. Os agentes estavam investigando uma rede de corrupção e tráfico de drogas em instituições do Estado.
O nome da moça apareceu em trocas de mensagens obtidas no celular do narcotraficante equatoriano Leandro Norero, morto há dois anos em um presídio no centro da Cordilheira Andina.
Ainda segundo o portal, o caso foi batizado de Metástase e processou mais de 50 pessoas por um plano de entrega de dinheiro a funcionários judiciais em troca de decisões favoráveis a Norero e aos seus familiares. Altos funcionários do Poder Judiciário e da polícia, guardas do sistema prisional e advogados estariam envolvidos no esquema.