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Mulher morre na mesma agência para onde tio Paulo foi levado

  Uma mulher de 60 anos morreu, nesta quarta-feira (8,) dentro da mesma agência bancária para onde o idoso Paulo Braga, de 68 anos, foi leva...

 

Uma mulher de 60 anos morreu, nesta quarta-feira (8,) dentro da mesma agência bancária para onde o idoso Paulo Braga, de 68 anos, foi levado no último dia 16 de abril pela sobrinha Erika Vieira para tentar sacar um empréstimo de R$ 17 mil. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a mulher que morreu nesta quarta foi identificada como Maria de Santana e teria sofrido um mal súbito.

A agência em questão, do banco Itaú, fica localizada na Avenida Cônego Vasconcelos, no calçadão de Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Questionado sobre o fato ocorrido nesta quarta, o banco disse que lamenta profundamente o ocorrido e afirmou que os protocolos de emergência foram acionados.

– A cliente teve um mal súbito na entrada da agência, então todos os protocolos de emergência foram imediatamente acionados, incluindo socorro médico (…). Os funcionários foram acolhidos e receberão todo apoio psicológico necessário – disse a instituição.

SOBRE O CASO DO “TIO PAULO”
Segundo a polícia, Erika de Souza Vieira Nunes chegou a uma agência do banco Itaú, no dia 16 de abril, levando Paulo Roberto Braga, de 68 anos, que seria seu tio, em uma cadeira de rodas. Ele seria cliente da agência, que fica em Bangu, na Zona Oeste do Rio, e havia um empréstimo pré-aprovado em seu nome. Os vigilantes permitiram a entrada deles.

A mulher então levou o homem até uma funcionária e explicou que havia um empréstimo pré-aprovado no valor de R$ 17 mil em nome do homem. No entanto, ao perceberem como Paulo estava, os funcionários do banco acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que constatou que o homem estava morto havia pelo menos algumas horas.

Em seguida, a Polícia Civil levou a mulher para prestar depoimento na 34ª Delegacia Policial, que fica também em Bangu, e Erika foi presa em flagrante.

Erika foi denunciada pela 2ª Promotoria de Justiça pelos crimes de tentativa de estelionato e vilipêndio de cadáver. A promotoria afirmou que, embora o empréstimo tenha sido contratado por Braga quando ele ainda estava vivo, o saque não poderia mais ser realizado, visto que, no momento da prisão em flagrante da denunciada, a vítima já tinha morrido.

A sobrinha de Paulo chegou a ficar presa, mas foi libertada para responder em liberdade por ter saúde mental debilitada e para cuidar de sua filha com necessidades especiais, segundo decisão da juíza Luciana Mocco da 2ª Vara Criminal de Bangu. Na mesma decisão, a magistrada aceitou a denúncia oferecida pelo MP contra Erika.

*Com informações AE