Quase 600 muçulmanos morrem devido ao forte calor de até 52°C - Notícias de Brasília

Page Nav

HIDE

Quase 600 muçulmanos morrem devido ao forte calor de até 52°C

Pelo menos 550 peregrinos de diferentes nacionalidades morreram ao longo desta semana durante os ritos da peregrinação anual à cidade saudit...


Pelo menos 550 peregrinos de diferentes nacionalidades morreram ao longo desta semana durante os ritos da peregrinação anual à cidade saudita de Meca, conhecido como “hach”. Os óbitos estão relacionados com as altas temperaturas, que chegaram a atingir 51,8ºC em vários dias, segundo informaram várias fontes nesta quarta-feira (19).

Uma fonte médica disse à Agência EFE, sob condição de anonimato, que até agora o número de corpos no necrotério de Al Muaisem, o maior de Meca, é de 550, embora não tenha descartado que esse número aumente durante esta quarta, que marca o fim da peregrinação deste ano.

Essa fonte acrescentou que “pelo menos 325 peregrinos egípcios (do número total de mortes) morreram durante a peregrinação a Meca este ano”, a maioria deles por causas relacionadas à temperatura, que segundo o Centro Meteorológico Nacional saudita variou entre 45º e quase 52º C nas horas mais quentes, entre 11h e 16h.

Da mesma forma, confirmou que também morreram pelo menos 60 peregrinos jordanianos, número superior ao publicado nesta terça (18) pelo Ministério das Relações Exteriores da Jordânia, que emitiu 41 licenças para enterrar peregrinos do reino hachemita em Meca a pedido das famílias.

– Todos os peregrinos morreram devido ao calor, exceto uma pessoa que ficou mortalmente ferida durante uma debandada em meio a uma multidão de peregrinos – explicou.

Ainda segundo esta fonte, o número de mortes entre os peregrinos egípcios aumentou, porque um grande número deles não estava inscrito na delegação oficial, que não tinha registro da presença desses concidadãos que viajaram às suas próprias custas.

Por sua vez, a delegação iraniana relatou até agora a morte de 11 dos seus cidadãos por insolação, enquanto fontes oficiais tunisinas reportaram a morte de 35 dos seus cidadãos que realizavam a peregrinação.

*EFE