Francisco Wanderley Luiz, que ficou conhecido nacionalmente na noite desta quarta-feira (13) após explodir a si mesmo na Praça dos Três Po...
Francisco Wanderley Luiz, que ficou conhecido nacionalmente na noite desta quarta-feira (13) após explodir a si mesmo na Praça dos Três Poderes, tentou entrar no edifício-sede do Supremo Tribunal Federal (STF) antes de detonar os artefatos. Sem conseguir realizar o feito, o homem, que se apresentava como Tiü França, foi para frente da estátua da Justiça e tentou jogar explosivos nela.
As informações partiram da governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), e do boletim de ocorrência sobre o caso, que foi obtido pelo portal UOL. O documento traz relatos do único segurança do STF que estava no local durante a ação de Tiü França.
O funcionário afirma que Luiz trazia consigo uma mochila e um extintor. Ele se aproximou e ficou diante da estátua, demonstrando uma atitude suspeita. O segurança teria, então, tentado se aproximar do homem, mas ele o advertiu a não fazê-lo. O funcionário teria, na sequência, pedido reforço.
Posteriormente, Tiü França teria tirado os explosivos da mochila e tentado jogá-los contra a estátua da Justiça, diante do prédio da Corte. Contudo, a distância atrapalhou que ele conseguisse. Na sequência, ele teria deitado no chão, posto um dos artefatos sob sua cabeça como um travesseiro e acionado, tirando a própria vida.
Antes de realizar o atentado, Luiz publicou no Facebook uma série de prints de mensagens enviadas por ele mesmo. Nelas, ele cita o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), além de dizer ter implantado bombas na casa de figuras como o jornalista William Bonner e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).
Por: Pleno.News