A Polícia Civil de São Paulo disse nesta terça-feira (18) que um dos suspeitos de matar Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, confessou o c...
A Polícia Civil de São Paulo disse nesta terça-feira (18) que um dos suspeitos de matar Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, confessou o crime. De acordo com o delegado Luiz Carlos do Carmo, diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), Maicol Sales dos Santos admitiu ter assassinado a jovem e alegou que agiu sozinho.
Ele teve a prisão temporária (30 dias) decretada pela Justiça no dia 8 de março.
Não há dúvidas que Maicol Sales dos Santos praticou o crime sozinho. Primeiro, já vinha perseguindo a vítima e, na sequência, o arrebatamento. E outras provas obtidas. Mas a prova cabal, ele confessou o crime na noite de segunda-feira. Fica muito claro que ele era obcecado pela vítima – disse o delegado.
O delegado disse ainda que as outras pessoas investigadas estavam em algum momento relacionadas com Vitória.
– Investigamos todas as pessoas e todos os celulares apreendidos serão devolvidos – afirmou Carmo.
Segundo do Carmo, o laudo apontou que Vitória foi morta por golpes de faca e não há indícios de violência sexual. A jovem morreu em razão da hemorragia traumática, em razão da perfuração das facadas.
Vitória desapareceu em 26 de fevereiro e foi encontrada morta em 5 de março, a cerca de cinco quilômetros de sua casa, em Cajamar, na Grande São Paulo.
Conforme o delegado, testemunhas confirmaram que Maicol estava na cena do crime no momento em que a jovem foi sequestrada. Dentro do veículo dele, elas teriam visto uma pessoa usando um capuz (balaclava). A Polícia identificou a compra de um item similar no celular de Maicol, que foi comprada por meio de um site de compras (Mercado Livre).
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Maicol Sales dos Santos é o proprietário de um Toyota Corolla identificado na cena do crime. A perícia encontrou vestígios de sangue no porta-malas do veículo, o que reforça a suspeita contra ele.
– No veículo Corolla, tivemos a constatação de sangue no porta-malas, e tudo leva a crer que pode ser da vítima. Já foi encaminhado para exame de DNA – afirmou Luiz Carlos do Carmo, diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro).
Outro detalhe que chamou a atenção dos investigadores é que Maicol sabia que o carro do pai da jovem estava quebrado, o que dificultaria que ela conseguisse uma carona para voltar para casa.
A contradição no depoimento de Maicol também pesou contra ele. O suspeito afirmou que passou a noite do crime em casa com a esposa, mas ela desmentiu sua versão, dizendo que dormiu na casa da mãe e não esteve com o marido naquele dia.
*AE